quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Raloím

O caldeirão está quente,
A lua está cheia,
No cemitério tem gente,
Sem sangue na veia.

As ruas vazias e frias,
Feias, cobertas de medo.
Janelas e portas fechadas,
Pra noite ainda é cedo.

Sinônimo de mau presságio,
O terror está em estágio,
Esse é o fim. Raloím.

Bala de prata, estaca,
Água benta, magia branca,
Arrebenta com essa chibanca,
A Lápide do zumbi.

Na cripta do condenado,
O cavaleiro foi emparedado.

As letras vão subindo,
O escuro se calou,
A trilha fica alta,
O filme acabou.

Então a luz acende.
Dê ênd.

(Compositor: Michel F.M.)

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