sexta-feira, 1 de abril de 2011

Fujo pro meu Refúgio

O céu vai desabar,
As colunas sucumbir,
As pessoas vão gritar,
Ninguém irá ouvir.

Essa indiferença
Me faz diferenciar,
Entre a obediência
E a arte de encarar.

Supremacia e omissão,
Regra social,
Não verei a perversão,
Tornar-se natural.

Ali terei que resistir,
Pro meu refúgio irei fugir,
E eu fujo... Fujo pro meu refúgio.

A Fortaleza de tijolos,
Me protege desses tolos,
Que se vendem por papel
E esperam de troco o céu.

No fanatismo aprendi
Mil maneiras de iludir,
Estimular a ignorância,
Contribuir com a ganância.

Mas a trincheira vai nos preservar,
A última ceia não foi num altar.
Contra as mentiras que vão nos contar,
Só o próprio Cristo pra nos salvar.

Peço a proteção do Nosso Senhor,
Porque contra a dor só vence o amor,
E contra a morte que nos caça,
A Virgem Maria nos abraça.

Recorro à crença mais uma vez,
Sem a “igreja” que tanto fez,
Rezando o credo e queimando os bruxos,
Com seus tesouros e tantos luxos,

Diferente farei, nada tenho a oferecer,
Mas no meu refúgio te honrarei,
De alma franca vou combater.

Ali terei que resistir,
Pro meu refúgio irei fugir,
E eu fujo... Fujo pro meu refúgio.

(Compositor: Michel F.M.) ©

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