quarta-feira, 31 de agosto de 2016
quinta-feira, 13 de junho de 2013
segunda-feira, 13 de maio de 2013
sábado, 13 de abril de 2013
Michel F.M.
Marcadores:
Áspera Seda,
Bruno Michel Ferraz Margoni,
Compositor,
Conectatum,
Elo Solene,
Escritor,
Impressão Intensa,
Mais um Amanhecer,
Michel F.M.,
O último registro da raça humana,
Poeta
quarta-feira, 13 de março de 2013
Michel F.M.
Marcadores:
Áspera Seda,
Bruno Michel Ferraz Margoni,
Compositor,
Conectatum,
Elo Solene,
Escritor,
Impressão Intensa,
Mais um Amanhecer,
Michel F.M.,
O último registro da raça humana,
Poeta
sexta-feira, 13 de janeiro de 2012
Bem-te-vi (voando por aí)
Como a gota na folha,
Em um breve chuviscar,
Como o aroma da flor,
Na primavera a brotar,
Assoviam os bem-te-vis,
Lá na copa da cerejeira,
Se banhando no chafariz,
Namorando a noite inteira.
Somos dois
Bem-te-vis,
Voando por aí.
Minha frágil passarinha,
De você eu vou cuidar,
Vou amá-la com carinho,
Protegê-la e guardar,
O inverno chegará,
Vem de longe e sozinho,
Mas o amor não faltará,
Pra esquentar nosso ninho.
Somos dois
Bem-te-vis,
Voando por aí.
A metamorfose
De cores e sons,
A fusão de um cristal
Em inúmeros tons,
Eu e Você
Como a Água na Terra,
Um abraço e um beijo
Onde tudo se encerra.
Somos dois
Bem-te-vis,
Voando por aí.
(Compositor: Michel F.M.) ©
Em um breve chuviscar,
Como o aroma da flor,
Na primavera a brotar,
Assoviam os bem-te-vis,
Lá na copa da cerejeira,
Se banhando no chafariz,
Namorando a noite inteira.
Somos dois
Bem-te-vis,
Voando por aí.
Minha frágil passarinha,
De você eu vou cuidar,
Vou amá-la com carinho,
Protegê-la e guardar,
O inverno chegará,
Vem de longe e sozinho,
Mas o amor não faltará,
Pra esquentar nosso ninho.
Somos dois
Bem-te-vis,
Voando por aí.
A metamorfose
De cores e sons,
A fusão de um cristal
Em inúmeros tons,
Eu e Você
Como a Água na Terra,
Um abraço e um beijo
Onde tudo se encerra.
Somos dois
Bem-te-vis,
Voando por aí.
(Compositor: Michel F.M.) ©
Marcadores:
Áspera Seda,
Bem-te-vi (voando por aí),
Bruno Michel Ferraz Margoni,
Compositor,
Elo Solene,
Escritor,
Mais um Amanhecer,
Michel F.M.,
O último registro da raça humana,
Poeta
domingo, 23 de outubro de 2011
Diva do Mar
Uma face luminosa,
Um reflexo lunar,
Numa tarde ociosa,
Percebi seu linguajar.
Formada com diploma,
Na arte de hipnotizar,
Começaram os sintomas,
No meu corpo se alastrar,
A alucinação me fez delirar.
Eu estava à deriva,
Prestes a naufragar,
Emergiu uma diva,
Pronta pra me resgatar,
Guiou-me até uma ilha,
Onde pude descansar.
Eu e a Diva do Mar,
Em um terno enamorar.
Essa alucinação
Me deixou seqüela,
Vaguei por toda a ilha
Procurando ela,
Maresia nebulosa,
Vi seu vulto no oceano,
Esta margem carinhosa,
Me abrigou por mais um ano.
Depois de um sono profundo,
Acordei deitado na areia,
Só me recordo por um segundo,
Do sussurro de uma sereia.
Venha vamos navegar,
Nas profundezas do oceano,
Cortaremos esse mar,
Mostrarei quanto eu te amo,
Por mais um ano, mais um ano...
Eu e a Diva do Mar,
Em um terno enamorar.
(Compositor: Michel F.M.) ©
Um reflexo lunar,
Numa tarde ociosa,
Percebi seu linguajar.
Formada com diploma,
Na arte de hipnotizar,
Começaram os sintomas,
No meu corpo se alastrar,
A alucinação me fez delirar.
Eu estava à deriva,
Prestes a naufragar,
Emergiu uma diva,
Pronta pra me resgatar,
Guiou-me até uma ilha,
Onde pude descansar.
Eu e a Diva do Mar,
Em um terno enamorar.
Essa alucinação
Me deixou seqüela,
Vaguei por toda a ilha
Procurando ela,
Maresia nebulosa,
Vi seu vulto no oceano,
Esta margem carinhosa,
Me abrigou por mais um ano.
Depois de um sono profundo,
Acordei deitado na areia,
Só me recordo por um segundo,
Do sussurro de uma sereia.
Venha vamos navegar,
Nas profundezas do oceano,
Cortaremos esse mar,
Mostrarei quanto eu te amo,
Por mais um ano, mais um ano...
Eu e a Diva do Mar,
Em um terno enamorar.
(Compositor: Michel F.M.) ©
Marcadores:
(Des) rimando,
Áspera Seda,
Bruno Michel Ferraz Margoni,
Compositor,
Diva do Mar,
Elo Solene,
Escritor,
Michel F.M.,
O último registro da raça humana,
Poeta
sábado, 13 de agosto de 2011
100 anos de Paz
Conflitos no Oriente,
Combates no Ocidente,
Confrontos sem motivo,
Um processo recessivo.
Sem limites para acreditar,
Sem limites para estar,
Esperei um bom motivo para sonhar.
100 anos de Paz,
Foi com o que sonhei.
Tantas perdas de inocentes,
Só mais um, não é nada.
A ganância domina as mentes,
A soma do lucro é aproximada.
Um pingo de esperança,
Em plena tormenta,
Perseguindo a mudança,
A crença nos alimenta.
100 anos de Paz,
Foi com o que sonhei.
Apenas um sonho
Puramente irreal.
Espero que seja
Um sonho igual.
Quantos anos mais,
Nós devemos esperar ?
Esperei um bom motivo para sonhar,
100 anos de Paz,
Foi com o que sonhei.
(Compositor: Michel F.M.) ©
Combates no Ocidente,
Confrontos sem motivo,
Um processo recessivo.
Sem limites para acreditar,
Sem limites para estar,
Esperei um bom motivo para sonhar.
100 anos de Paz,
Foi com o que sonhei.
Tantas perdas de inocentes,
Só mais um, não é nada.
A ganância domina as mentes,
A soma do lucro é aproximada.
Um pingo de esperança,
Em plena tormenta,
Perseguindo a mudança,
A crença nos alimenta.
100 anos de Paz,
Foi com o que sonhei.
Apenas um sonho
Puramente irreal.
Espero que seja
Um sonho igual.
Quantos anos mais,
Nós devemos esperar ?
Esperei um bom motivo para sonhar,
100 anos de Paz,
Foi com o que sonhei.
(Compositor: Michel F.M.) ©
Marcadores:
100 anos de Paz,
Áspera Seda,
Bruno Michel Ferraz Margoni,
Compositor,
Elo Solene,
Escritor,
Mais um Amanhecer,
Michel F.M.,
O último registro da raça humana,
Poeta
quarta-feira, 13 de julho de 2011
Alma Viking
Ao Sol da Meia Noite,
Vago sem destino,
Liderando os guerreiros mais fortes,
Após a batalha examino,
Que as promessas foram cumpridas,
O meu legado será deixado,
As últimas preces foram ouvidas,
Sei que serei lembrado.
Porém terei que continuar,
Uma dívida me resta pagar,
Quando a trombeta soar,
“Heimdall” irá me guiar.
Até as escadarias do paraíso,
Onde as “Valkyrias”
Com seu sorriso, irei encontrar.
“Ásatrú”, “Vanatrú”,
Estarei entre vós,
E a Paz e a Luz,
Reinarão sobre nós.
Mas o descanso tem que esperar.
Uma tarefa me falta cumprir,
O “Mago Branco” soube explicar,
Me Dizendo o que estava por vir:
“No Bosque mais derradeiro,
Encontrará um Velho Ferreiro,
Que forjará por inteiro,
Um machado enfeitiçado.
Para o último combate alado,
Nos extremos do Monte Condenado,
Então a paz, terá encontrado.”
Quando alguém quiser desvendar,
O segredo da “Batalha dos Deuses”,
Por muitos meses irá procurar,
Até encontrar um dos gauleses,
Que lhe indicará:
“Busque no Fiorde Vik,
Entre as Ninfas de Colígia,
Estará Lorde Mik,
Guardando a última “Filgia”.
Aguardarei a velha ordem retornar,
Então para sempre irei descansar.
“Ásatrú”, “Vanatrú”,
Estarei entre vós,
E a Paz e a Luz,
Reinarão sobre nós.
(Compositor: Michel F.M.) ©
Vago sem destino,
Liderando os guerreiros mais fortes,
Após a batalha examino,
Que as promessas foram cumpridas,
O meu legado será deixado,
As últimas preces foram ouvidas,
Sei que serei lembrado.
Porém terei que continuar,
Uma dívida me resta pagar,
Quando a trombeta soar,
“Heimdall” irá me guiar.
Até as escadarias do paraíso,
Onde as “Valkyrias”
Com seu sorriso, irei encontrar.
“Ásatrú”, “Vanatrú”,
Estarei entre vós,
E a Paz e a Luz,
Reinarão sobre nós.
Mas o descanso tem que esperar.
Uma tarefa me falta cumprir,
O “Mago Branco” soube explicar,
Me Dizendo o que estava por vir:
“No Bosque mais derradeiro,
Encontrará um Velho Ferreiro,
Que forjará por inteiro,
Um machado enfeitiçado.
Para o último combate alado,
Nos extremos do Monte Condenado,
Então a paz, terá encontrado.”
Quando alguém quiser desvendar,
O segredo da “Batalha dos Deuses”,
Por muitos meses irá procurar,
Até encontrar um dos gauleses,
Que lhe indicará:
“Busque no Fiorde Vik,
Entre as Ninfas de Colígia,
Estará Lorde Mik,
Guardando a última “Filgia”.
Aguardarei a velha ordem retornar,
Então para sempre irei descansar.
“Ásatrú”, “Vanatrú”,
Estarei entre vós,
E a Paz e a Luz,
Reinarão sobre nós.
(Compositor: Michel F.M.) ©
Marcadores:
(Des) rimando,
Alma Viking,
Áspera Seda,
Bruno Michel Ferraz Margoni,
Compositor,
Elo Solene,
Escritor,
Mais um Amanhecer,
Michel F.M.,
O último registro da raça humana,
Poeta
sábado, 25 de junho de 2011
Incondicional
As barreiras não são mais um problema,
Os degraus não são mais irregulares.
Finalmente terminei o seu poema,
Fala sobre as dezenas de lugares,
Em que buscamos juntos o mesmo ideal.
E lá em cima nos últimos andares,
Descobri que o nosso amor era fatal.
Incondicional.
Incondicional.
Duplamente frágil,
Por amar quem me faz mal.
Carregando pedras,
Dominando feras,
Duplamente ágil,
Aprendendo com as quedas.
Monitorando seus passos,
Para por fim saber,
A conseqüência de seus tratos,
Te impedem de sofrer.
Sou uma pedra em seu sapato,
A sensação é anormal,
Estabelecido o contato,
O amor foi incondicional.
Preciso acreditar que
Nossos laços se intercedem,
Para não esgotar
As forças que me regem.
Embora não peça outra chance,
Pois cansei de me humilhar,
Estando fora de alcance,
Eu me reconciliar.
Quando se ama outra pessoa
Não há nada a se fazer,
Não me importo se me odeia,
Já não amo mais você,
Por muito tempo te esperei,
Agora chega ao final,
Mas enquanto te amei
O amor foi incondicional.
Incondicional.
Incondicional.
Duplamente frágil,
Por amar quem me faz mal.
Carregando pedras,
Dominando feras,
Duplamente ágil,
Aprendendo com as quedas.
Chegam ao final
Todas as paixões.
Inevitavelmente
Com algumas condições.
(Compositor: Michel F.M.) ©
Os degraus não são mais irregulares.
Finalmente terminei o seu poema,
Fala sobre as dezenas de lugares,
Em que buscamos juntos o mesmo ideal.
E lá em cima nos últimos andares,
Descobri que o nosso amor era fatal.
Incondicional.
Incondicional.
Duplamente frágil,
Por amar quem me faz mal.
Carregando pedras,
Dominando feras,
Duplamente ágil,
Aprendendo com as quedas.
Monitorando seus passos,
Para por fim saber,
A conseqüência de seus tratos,
Te impedem de sofrer.
Sou uma pedra em seu sapato,
A sensação é anormal,
Estabelecido o contato,
O amor foi incondicional.
Preciso acreditar que
Nossos laços se intercedem,
Para não esgotar
As forças que me regem.
Embora não peça outra chance,
Pois cansei de me humilhar,
Estando fora de alcance,
Eu me reconciliar.
Quando se ama outra pessoa
Não há nada a se fazer,
Não me importo se me odeia,
Já não amo mais você,
Por muito tempo te esperei,
Agora chega ao final,
Mas enquanto te amei
O amor foi incondicional.
Incondicional.
Incondicional.
Duplamente frágil,
Por amar quem me faz mal.
Carregando pedras,
Dominando feras,
Duplamente ágil,
Aprendendo com as quedas.
Chegam ao final
Todas as paixões.
Inevitavelmente
Com algumas condições.
(Compositor: Michel F.M.) ©
Marcadores:
(Des) rimando,
Áspera Seda,
Bruno Michel Ferraz Margoni,
Compositor,
Elo Solene,
Escritor,
Incondicional,
Mais um Amanhecer,
Michel F.M.,
O último registro da raça humana,
Poeta
terça-feira, 24 de maio de 2011
Espírito Celeste
Milhares de quilômetros
Nos distanciaram,
Os gestos mais inóspitos
Revelaram suas faces,
Marchei entre parâmetros,
Que me dispersaram,
A exatidão multiplicou
As suas fases.
Eu não consegui tocar a Lua,
Teu corpo estava ali, teu espírito se fora.
Eu não consegui tocar a Lua,
A luz da minha noite deixou de iluminar.
Acabei cansando
E meus olhos serrilharam,
Na última cartada
Sai com quatro ases,
Mas antes da jogada
As luzes se apagaram,
Só uma fagulha
Alicerçou as minhas bases.
Eu não consegui tocar a Lua,
Roubou de mim a luz dizendo que era sua.
Eu não consegui tocar a Lua,
Roubou a minha luz dizendo que era sua.
Desta noite em diante,
Nunca mais a contemplei,
Me tornei um cego,
Pintando em uma tela,
Buscava as cores certas
E sem ver não duvidei,
Decorei o quarto
Que seria a minha cela.
Foi longo o período
Pelo qual me enclausurei,
Nem mesmo os percalços
Me fizeram desfocar,
Alimentei as forças
No percurso que tracei,
Objetivei uma vez mais te tocar.
Então consegui tocar a Lua,
Teu corpo estava ali, Teu espírito voltara,
Enfim consegui tocar a Lua,
A luz da minha noite finalmente retornara.
Resplandeceu no escuro,
Teu corpo e tua veste,
Emanando flamejante,
Teu Espírito Celeste.
(Compositor: Michel F.M.) ©
Nos distanciaram,
Os gestos mais inóspitos
Revelaram suas faces,
Marchei entre parâmetros,
Que me dispersaram,
A exatidão multiplicou
As suas fases.
Eu não consegui tocar a Lua,
Teu corpo estava ali, teu espírito se fora.
Eu não consegui tocar a Lua,
A luz da minha noite deixou de iluminar.
Acabei cansando
E meus olhos serrilharam,
Na última cartada
Sai com quatro ases,
Mas antes da jogada
As luzes se apagaram,
Só uma fagulha
Alicerçou as minhas bases.
Eu não consegui tocar a Lua,
Roubou de mim a luz dizendo que era sua.
Eu não consegui tocar a Lua,
Roubou a minha luz dizendo que era sua.
Desta noite em diante,
Nunca mais a contemplei,
Me tornei um cego,
Pintando em uma tela,
Buscava as cores certas
E sem ver não duvidei,
Decorei o quarto
Que seria a minha cela.
Foi longo o período
Pelo qual me enclausurei,
Nem mesmo os percalços
Me fizeram desfocar,
Alimentei as forças
No percurso que tracei,
Objetivei uma vez mais te tocar.
Então consegui tocar a Lua,
Teu corpo estava ali, Teu espírito voltara,
Enfim consegui tocar a Lua,
A luz da minha noite finalmente retornara.
Resplandeceu no escuro,
Teu corpo e tua veste,
Emanando flamejante,
Teu Espírito Celeste.
(Compositor: Michel F.M.) ©
sexta-feira, 13 de maio de 2011
Grandes Astros
Qual é a diferença
Entre um astro e um fã ?
Quem criou essa crença?
Ditadura pagã.
Com roupinhas bonitas
E alguns acessórios,
Com canções mal escritas
De amores ilusórios.
Quem se importa com eles ?
Os papéis vão rasgar,
E nossas pobres vidas
Irão continuar.
Grandes Astros dos Pôsteres,
Das paredes dos quartos,
Profissões tão medíocres
Quanto espalhar boatos.
Sinto o vazio que nos sugou,
A rotina a mil, ninguém se importou,
Se foram os valores
E quem os preservou,
Não sobraram nem flores,
A estima expirou.
Grandes Astros dos Pôsteres,
Das paredes dos quartos,
Uma vida fugida e alguns mimos baratos.
Não sou um astro, não sou ninguém,
Sou só mais um fiasco,
Entre os que não têm.
Mas quero amar também.
E ser visto aqui, como quem foi alguém,
Não queria ser astro, não queria ser rei,
Só queria dizer que vivi para o bem.
Grandes Astros dos Pôsteres,
Das paredes dos quartos,
Lá se vão os encartes e ficam os atos.
(Compositor: Michel F.M.) ©
Entre um astro e um fã ?
Quem criou essa crença?
Ditadura pagã.
Com roupinhas bonitas
E alguns acessórios,
Com canções mal escritas
De amores ilusórios.
Quem se importa com eles ?
Os papéis vão rasgar,
E nossas pobres vidas
Irão continuar.
Grandes Astros dos Pôsteres,
Das paredes dos quartos,
Profissões tão medíocres
Quanto espalhar boatos.
Sinto o vazio que nos sugou,
A rotina a mil, ninguém se importou,
Se foram os valores
E quem os preservou,
Não sobraram nem flores,
A estima expirou.
Grandes Astros dos Pôsteres,
Das paredes dos quartos,
Uma vida fugida e alguns mimos baratos.
Não sou um astro, não sou ninguém,
Sou só mais um fiasco,
Entre os que não têm.
Mas quero amar também.
E ser visto aqui, como quem foi alguém,
Não queria ser astro, não queria ser rei,
Só queria dizer que vivi para o bem.
Grandes Astros dos Pôsteres,
Das paredes dos quartos,
Lá se vão os encartes e ficam os atos.
(Compositor: Michel F.M.) ©
sexta-feira, 22 de abril de 2011
Escreva Escravo
Vamos pra escola,
Aprender a estudar,
Vem sem demora,
É hora de copiar.
Sala sem porta,
Cadeira sem fundo,
A melhor maneira
De se concentrar.
Estudando ao ar livre,
Em meio à natureza,
Tanto mato em volta,
Cobre até a incerteza.
A dura incerteza
De um futuro melhor.
Quadra interditada,
Biblioteca fechada,
Um sistema de ensino,
Para quem quer fachada.
Uma bela oração é adicionada,
Chama-se progressão continuada,
Os políticos dizem que é bom pra ensinar,
Se Freire visse iria chorar.
Escreva Escravo,
Escravo Escreva.
Professor sem apoio
E sem treinamento,
Não se pode exigir
De quem não tem acalento,
Às vezes sobra estudo,
Às vezes falta talento,
É questão de malícia
Lidar com o momento.
Falta de educação assola o país,
A dedicação é o X da questão,
Deixe que os outros resolvam a situação,
Porém nunca diga que é um cidadão.
Escreva Escravo,
Escravo Escreva.
Vá pular carnaval,
Vá jogar futebol,
Dançar música alegre,
Assistir um besteirol,
Esqueça o que eu disse
Vá ser feliz,
Viva ilusões
Quem não se contra-diz ?
Tudo isso é muito bom,
Necessário pra viver,
Mas não era só isso
Que eu queria ser.
Escreva Escravo,
Escravo Escreva.
Só educação melhora um país,
Só educação transforma um país,
Só educação muda um país,
E faz realmente, com que a gente seja feliz.
(Compositor: Michel F.M.) ©
Aprender a estudar,
Vem sem demora,
É hora de copiar.
Sala sem porta,
Cadeira sem fundo,
A melhor maneira
De se concentrar.
Estudando ao ar livre,
Em meio à natureza,
Tanto mato em volta,
Cobre até a incerteza.
A dura incerteza
De um futuro melhor.
Quadra interditada,
Biblioteca fechada,
Um sistema de ensino,
Para quem quer fachada.
Uma bela oração é adicionada,
Chama-se progressão continuada,
Os políticos dizem que é bom pra ensinar,
Se Freire visse iria chorar.
Escreva Escravo,
Escravo Escreva.
Professor sem apoio
E sem treinamento,
Não se pode exigir
De quem não tem acalento,
Às vezes sobra estudo,
Às vezes falta talento,
É questão de malícia
Lidar com o momento.
Falta de educação assola o país,
A dedicação é o X da questão,
Deixe que os outros resolvam a situação,
Porém nunca diga que é um cidadão.
Escreva Escravo,
Escravo Escreva.
Vá pular carnaval,
Vá jogar futebol,
Dançar música alegre,
Assistir um besteirol,
Esqueça o que eu disse
Vá ser feliz,
Viva ilusões
Quem não se contra-diz ?
Tudo isso é muito bom,
Necessário pra viver,
Mas não era só isso
Que eu queria ser.
Escreva Escravo,
Escravo Escreva.
Só educação melhora um país,
Só educação transforma um país,
Só educação muda um país,
E faz realmente, com que a gente seja feliz.
(Compositor: Michel F.M.) ©
sexta-feira, 1 de abril de 2011
Fujo pro meu Refúgio
O céu vai desabar,
As colunas sucumbir,
As pessoas vão gritar,
Ninguém irá ouvir.
Essa indiferença
Me faz diferenciar,
Entre a obediência
E a arte de encarar.
Supremacia e omissão,
Regra social,
Não verei a perversão,
Tornar-se natural.
Ali terei que resistir,
Pro meu refúgio irei fugir,
E eu fujo... Fujo pro meu refúgio.
A Fortaleza de tijolos,
Me protege desses tolos,
Que se vendem por papel
E esperam de troco o céu.
No fanatismo aprendi
Mil maneiras de iludir,
Estimular a ignorância,
Contribuir com a ganância.
Mas a trincheira vai nos preservar,
A última ceia não foi num altar.
Contra as mentiras que vão nos contar,
Só o próprio Cristo pra nos salvar.
Peço a proteção do Nosso Senhor,
Porque contra a dor só vence o amor,
E contra a morte que nos caça,
A Virgem Maria nos abraça.
Recorro à crença mais uma vez,
Sem a “igreja” que tanto fez,
Rezando o credo e queimando os bruxos,
Com seus tesouros e tantos luxos,
Diferente farei, nada tenho a oferecer,
Mas no meu refúgio te honrarei,
De alma franca vou combater.
Ali terei que resistir,
Pro meu refúgio irei fugir,
E eu fujo... Fujo pro meu refúgio.
(Compositor: Michel F.M.) ©
As colunas sucumbir,
As pessoas vão gritar,
Ninguém irá ouvir.
Essa indiferença
Me faz diferenciar,
Entre a obediência
E a arte de encarar.
Supremacia e omissão,
Regra social,
Não verei a perversão,
Tornar-se natural.
Ali terei que resistir,
Pro meu refúgio irei fugir,
E eu fujo... Fujo pro meu refúgio.
A Fortaleza de tijolos,
Me protege desses tolos,
Que se vendem por papel
E esperam de troco o céu.
No fanatismo aprendi
Mil maneiras de iludir,
Estimular a ignorância,
Contribuir com a ganância.
Mas a trincheira vai nos preservar,
A última ceia não foi num altar.
Contra as mentiras que vão nos contar,
Só o próprio Cristo pra nos salvar.
Peço a proteção do Nosso Senhor,
Porque contra a dor só vence o amor,
E contra a morte que nos caça,
A Virgem Maria nos abraça.
Recorro à crença mais uma vez,
Sem a “igreja” que tanto fez,
Rezando o credo e queimando os bruxos,
Com seus tesouros e tantos luxos,
Diferente farei, nada tenho a oferecer,
Mas no meu refúgio te honrarei,
De alma franca vou combater.
Ali terei que resistir,
Pro meu refúgio irei fugir,
E eu fujo... Fujo pro meu refúgio.
(Compositor: Michel F.M.) ©
domingo, 13 de março de 2011
Homo Faber
Abro os olhos e não consigo ver,
Respiro o ar que me enfraquece,
Se eu errar eles vão saber,
Vivo uma rotina que me empobrece.
Eu estou cansado de ser sabotado,
Mas meu sangramento já foi estancado.
Se você errar ele vai saber,
Porque ele é o Homo Faber.
Cometer um erro é imperdoável,
Sair do padrão é inaceitável.
Eles exalam seu cinismo,
Eu inalo pessimismo.
Bem na ponta do abismo,
Tratam seu povo com sadismo.
Não evite o seu dever,
Seu direito é não se vender,
Se você errar eles vão saber,
São os Senhores do Homo Faber.
Se alguém errar ele vai saber,
Pois ele é o Homo Faber,
Alienando seu caráter.
(Compositor: Michel F.M.) ©
Respiro o ar que me enfraquece,
Se eu errar eles vão saber,
Vivo uma rotina que me empobrece.
Eu estou cansado de ser sabotado,
Mas meu sangramento já foi estancado.
Se você errar ele vai saber,
Porque ele é o Homo Faber.
Cometer um erro é imperdoável,
Sair do padrão é inaceitável.
Eles exalam seu cinismo,
Eu inalo pessimismo.
Bem na ponta do abismo,
Tratam seu povo com sadismo.
Não evite o seu dever,
Seu direito é não se vender,
Se você errar eles vão saber,
São os Senhores do Homo Faber.
Se alguém errar ele vai saber,
Pois ele é o Homo Faber,
Alienando seu caráter.
(Compositor: Michel F.M.) ©
domingo, 13 de fevereiro de 2011
Almanaque da Vida (Outras Lições)
Não teria escrito o que escrevi,
Se não tivesse vivido como vivi,
Você não seria quem você é,
Sem suas manias, sem a sua fé.
Toda a ação tem uma explicação,
Tudo depende da interpretação.
Existem muitos gênios
Do pensamento e da razão.
Existem poucos gênios
Do sentimento e da emoção.
Reflita com intensidade,
Momentos bons recordamos,
Guarde sua vaidade,
Ela acaba com o passar dos anos.
Não desperdice uma chance,
Se aparecer tem que agarrar,
Um dia fora do alcance,
Com certeza ela estará.
Declare o que sente para não sofrer,
O medo é humano você tem que provar,
Não tenha receio de cair ou perder,
Oportunidades não faltam pra você levantar.
Faça pros outros o que quer pra você,
Apesar de nem sempre você receber,
A recompensa das coisas que pode fazer,
Alguém lá em cima vai te reconhecer.
(Compositor: Michel F.M.) ©
Se não tivesse vivido como vivi,
Você não seria quem você é,
Sem suas manias, sem a sua fé.
Toda a ação tem uma explicação,
Tudo depende da interpretação.
Existem muitos gênios
Do pensamento e da razão.
Existem poucos gênios
Do sentimento e da emoção.
Reflita com intensidade,
Momentos bons recordamos,
Guarde sua vaidade,
Ela acaba com o passar dos anos.
Não desperdice uma chance,
Se aparecer tem que agarrar,
Um dia fora do alcance,
Com certeza ela estará.
Declare o que sente para não sofrer,
O medo é humano você tem que provar,
Não tenha receio de cair ou perder,
Oportunidades não faltam pra você levantar.
Faça pros outros o que quer pra você,
Apesar de nem sempre você receber,
A recompensa das coisas que pode fazer,
Alguém lá em cima vai te reconhecer.
(Compositor: Michel F.M.) ©
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
Almanaque da Vida (Lições que não quero aprender)
Para iniciar a lição
Vou te contar um segredo,
Na falta da ação
A coragem morreu de medo.
O Capítulo um
Começa assim,
Contradizendo o comum
O infinito tem fim.
O seguro também morreu,
Aponte alguém para culpar,
Se você não entendeu,
Eu vou lhe explicar,
Porque nem toda escola
É paga pra ensinar,
Da instabilidade
Você não vai escapar.
O ser humano é cativo,
Um prisioneiro incapaz,
Em seu próprio sentido,
Ele se torna um ser voraz.
O ignorante está vivo,
O crítico jaz.
O Almanaque da Vida
Pode ensinar você,
Mas são essas lições
Que não quero aprender,
O Almanaque da Vida
Pode te ensinar,
Mas essas lições
Não quero cultivar.
Sociedade avançada,
Bebês de proveta,
A camisinha é culpada
E também é careta.
Na frente da TV
Estou aprendendo,
Procuro entender,
Quando não entendo,
É só mandar um e-mail,
Que alguém vai responder.
Acredito no humano,
No que está no papel,
No Coelho da Páscoa
E no Papai Noel.
Criticar é um crime,
Nossa vida é um filme,
Faça parte do time,
Se sabe não ensine.
Tire sempre vantagem
É o que ensina a vida,
E lembre-se que a coragem
Se tornou suicida.
O Almanaque da Vida
Pode ensinar você,
Mas são essas lições
Que não quero aprender,
O Almanaque da Vida
Pode te ensinar,
Mas essas lições
Não quero cultivar.
(Compositor: Michel F.M.) ©
Vou te contar um segredo,
Na falta da ação
A coragem morreu de medo.
O Capítulo um
Começa assim,
Contradizendo o comum
O infinito tem fim.
O seguro também morreu,
Aponte alguém para culpar,
Se você não entendeu,
Eu vou lhe explicar,
Porque nem toda escola
É paga pra ensinar,
Da instabilidade
Você não vai escapar.
O ser humano é cativo,
Um prisioneiro incapaz,
Em seu próprio sentido,
Ele se torna um ser voraz.
O ignorante está vivo,
O crítico jaz.
O Almanaque da Vida
Pode ensinar você,
Mas são essas lições
Que não quero aprender,
O Almanaque da Vida
Pode te ensinar,
Mas essas lições
Não quero cultivar.
Sociedade avançada,
Bebês de proveta,
A camisinha é culpada
E também é careta.
Na frente da TV
Estou aprendendo,
Procuro entender,
Quando não entendo,
É só mandar um e-mail,
Que alguém vai responder.
Acredito no humano,
No que está no papel,
No Coelho da Páscoa
E no Papai Noel.
Criticar é um crime,
Nossa vida é um filme,
Faça parte do time,
Se sabe não ensine.
Tire sempre vantagem
É o que ensina a vida,
E lembre-se que a coragem
Se tornou suicida.
O Almanaque da Vida
Pode ensinar você,
Mas são essas lições
Que não quero aprender,
O Almanaque da Vida
Pode te ensinar,
Mas essas lições
Não quero cultivar.
(Compositor: Michel F.M.) ©
Marcadores:
Almanaque da Vida (Lições que não quero aprender),
Brasil,
Bruno Michel Ferraz Margoni,
Compositor,
Elo Solene,
Escritor,
Livro,
Michel F.M.,
Poeta
sábado, 1 de janeiro de 2011
Ouço a sua Voz
Sinto uma tristeza,
Quando fico sozinho,
Tinha a convicção,
Que esse era o caminho.
Fui seguindo seus passos,
Conduzindo meus atos,
As pegadas na areia
Começaram sumir.
Fiquei preso na teia
E os meus atos covardes,
Sei que agora é tarde,
Para tentar corrigir.
Eu tinha a certeza
De ter ouvido a sua voz,
Sinto uma tristeza
Quando nós ficamos sós.
Ainda ouço a sua voz,
Sozinho torço por nós.
Estamos imóveis
No mesmo cômodo,
A comida e os vinhos
Vão estragar,
Sei que nossa vida
Se tornou um incomodo,
Nós nos esquecemos
De como amar.
Eu tinha a certeza
De ter ouvido a sua voz,
Sinto uma tristeza
Quando nós ficamos sós.
Deixamos que os outros
Decidam por nós,
Mas os outros se vão
Quando ficamos sós.
Prometo alterar
Meu comportamento,
Sinto remorso, choro, lamento,
Por tudo que fiz você passar.
Eu tenho a certeza
De ter ouvido a sua voz,
Sinto a sua beleza
Quando nós ficamos sós.
(Compositor: Michel F.M.) ©
Quando fico sozinho,
Tinha a convicção,
Que esse era o caminho.
Fui seguindo seus passos,
Conduzindo meus atos,
As pegadas na areia
Começaram sumir.
Fiquei preso na teia
E os meus atos covardes,
Sei que agora é tarde,
Para tentar corrigir.
Eu tinha a certeza
De ter ouvido a sua voz,
Sinto uma tristeza
Quando nós ficamos sós.
Ainda ouço a sua voz,
Sozinho torço por nós.
Estamos imóveis
No mesmo cômodo,
A comida e os vinhos
Vão estragar,
Sei que nossa vida
Se tornou um incomodo,
Nós nos esquecemos
De como amar.
Eu tinha a certeza
De ter ouvido a sua voz,
Sinto uma tristeza
Quando nós ficamos sós.
Deixamos que os outros
Decidam por nós,
Mas os outros se vão
Quando ficamos sós.
Prometo alterar
Meu comportamento,
Sinto remorso, choro, lamento,
Por tudo que fiz você passar.
Eu tenho a certeza
De ter ouvido a sua voz,
Sinto a sua beleza
Quando nós ficamos sós.
(Compositor: Michel F.M.) ©
sexta-feira, 24 de dezembro de 2010
Um par (im) perfeito
Ontem eu vi um passarinho amarelo,
Nunca nenhum verde passou por aqui,
Se você me julga, aí sim eu apelo,
Ficar lado a lado me faz resumir:
Não sei se sou eu que não tenho gás,
Ou se é você que me desfaz.
Então me pergunto, como estamos ?
De um lado pro outro feito ciganos.
Quantos defeitos !
Formamos um belo par imperfeito,
E a imperfeição é o nosso direito,
Está tudo perfeito !
Meu par imperfeito é você,
Te escolhi a dedo se quer saber,
Sei que apontar é algo mal educado,
E como sou imperfeito estou perdoado.
Quantos defeitos !
Formamos um belo par imperfeito,
E a imperfeição é o nosso direito,
Está tudo perfeito !
Porque sermos perfeitos ?
Se ambos temos defeitos,
Internos, externos e extremos.
Não somos mais nem menos,
Somos apenas aquilo que queremos.
Quantos defeitos !
Formamos um belo par imperfeito,
E a imperfeição é o nosso direito,
Está tudo perfeito !
A ponte dos feitos é muito estreita,
E a perfeição sempre é imperfeita.
(Compositor: Michel F.M.) ©
Nunca nenhum verde passou por aqui,
Se você me julga, aí sim eu apelo,
Ficar lado a lado me faz resumir:
Não sei se sou eu que não tenho gás,
Ou se é você que me desfaz.
Então me pergunto, como estamos ?
De um lado pro outro feito ciganos.
Quantos defeitos !
Formamos um belo par imperfeito,
E a imperfeição é o nosso direito,
Está tudo perfeito !
Meu par imperfeito é você,
Te escolhi a dedo se quer saber,
Sei que apontar é algo mal educado,
E como sou imperfeito estou perdoado.
Quantos defeitos !
Formamos um belo par imperfeito,
E a imperfeição é o nosso direito,
Está tudo perfeito !
Porque sermos perfeitos ?
Se ambos temos defeitos,
Internos, externos e extremos.
Não somos mais nem menos,
Somos apenas aquilo que queremos.
Quantos defeitos !
Formamos um belo par imperfeito,
E a imperfeição é o nosso direito,
Está tudo perfeito !
A ponte dos feitos é muito estreita,
E a perfeição sempre é imperfeita.
(Compositor: Michel F.M.) ©
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
O Baú de Valhala
Acenda a fogueira,
Vamos começar,
Noite de Lua cheia,
Iremos cultuar.
Nossos nobres avós
Unem-se a nós,
As cantigas da primavera
Nós vamos cantar.
Para as velhas estórias
Da Baviera, recordar, relembrar.
“Um Jovem rapaz na caverna dos lobos,
Encontrou uma arca na poça dos lodos,
Um tesouro secreto de um grupo seleto,
Que os quatro cantos tentou desbravar.
Antigos piratas de tempos bravios,
Se movendo com fúria
Em imponentes navios.
Deixaram para traz,
Algo que nem o mais sagaz
Poderia tocar.
No fundo de uma grande vala,
Jazia enterrado o Baú de Valhala.
Ele se torna parte de Gaia,
Deixa pra sempre a bela Maia.
Nunca mais irá encontrá-la,
Agora é parte do Baú de Valhala.
Do Pântano à cachoeira,
Se ouve os lamentos da jovem Rendeira,
Que tenta entender porque foi deixada,
Em seu vilarejo foi abandonada.
Esperando no ventre,
Uma surpresa inesperada,
Que a faz contente e assombrada,
Com tantas revelações,
Contra suas convicções.
No crepúsculo relampejou,
As folhas secaram, o rio borbulhou,
Pela ambição acabou dominado,
Serviçal do tesouro amaldiçoado.
As águas do lago
Se tornam ferozes,
Levando-o pra sempre
Em golpes velozes.
Ele se torna parte de Gaia,
Deixa pra sempre a bela Maia.
Nunca mais irá encontrá-la,
Agora é parte do Baú de Valhala.
Se ele pudesse recomeçar,
Jamais ousaria, algum dia deixá-la,
Contudo seu mapa optou por traçar,
A cobiça incessante o aprisionara,
E nunca sairá do Baú de Valhala.”
(Compositor:Michel F.M.) ©
Vamos começar,
Noite de Lua cheia,
Iremos cultuar.
Nossos nobres avós
Unem-se a nós,
As cantigas da primavera
Nós vamos cantar.
Para as velhas estórias
Da Baviera, recordar, relembrar.
“Um Jovem rapaz na caverna dos lobos,
Encontrou uma arca na poça dos lodos,
Um tesouro secreto de um grupo seleto,
Que os quatro cantos tentou desbravar.
Antigos piratas de tempos bravios,
Se movendo com fúria
Em imponentes navios.
Deixaram para traz,
Algo que nem o mais sagaz
Poderia tocar.
No fundo de uma grande vala,
Jazia enterrado o Baú de Valhala.
Ele se torna parte de Gaia,
Deixa pra sempre a bela Maia.
Nunca mais irá encontrá-la,
Agora é parte do Baú de Valhala.
Do Pântano à cachoeira,
Se ouve os lamentos da jovem Rendeira,
Que tenta entender porque foi deixada,
Em seu vilarejo foi abandonada.
Esperando no ventre,
Uma surpresa inesperada,
Que a faz contente e assombrada,
Com tantas revelações,
Contra suas convicções.
No crepúsculo relampejou,
As folhas secaram, o rio borbulhou,
Pela ambição acabou dominado,
Serviçal do tesouro amaldiçoado.
As águas do lago
Se tornam ferozes,
Levando-o pra sempre
Em golpes velozes.
Ele se torna parte de Gaia,
Deixa pra sempre a bela Maia.
Nunca mais irá encontrá-la,
Agora é parte do Baú de Valhala.
Se ele pudesse recomeçar,
Jamais ousaria, algum dia deixá-la,
Contudo seu mapa optou por traçar,
A cobiça incessante o aprisionara,
E nunca sairá do Baú de Valhala.”
(Compositor:Michel F.M.) ©
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
Psicologia do Amor
Perguntas esquecidas,
Respostas escondidas,
As regras estão perdidas
Na arca da vida.
Alegam não haver um par perfeito,
Dizem que o amor é causa e efeito,
Desacredito em tal conceito,
Tal pleito não aceito.
Uma relação se constrói,
Com dedicação e respeito,
Mas o imprevisto contribui,
Para o que está feito.
E mesmo com todas as teorias,
De uma imperfeição sem fantasias,
Acredito no mito e na magia.
Os Psicólogos nunca vão entender
O que os Poetas entendem,
Os Psicólogos nunca irão compreender
O que os Poetas compreendem,
Os Psicólogos nunca irão saber
Como os Poetas nascem,
Como os Poetas nascem ninguém vai saber.
Negam que as metades se completam,
Pregam que os opostos se afetam,
Mas digo que um dia todos acertam,
A paixão é um vírus bom que se contrai.
O amor na poesia é um relato sério,
Quem lê se contagia e passa a amar,
E logo a desvendar mais um mistério,
O elixir da vida não vai se esgotar.
Mas a dor de perder um amor sincero,
Nenhum remédio faz passar.
Amar é se entregar, sorrir, sofrer, chorar.
Os poetas sabem por experiência,
Que o sentimento é conseqüência,
Dos bons momentos e da carência.
Só sabe amar quem tem paciência,
Os trovadores são magos do coração,
Transformam tristezas em emoção,
E a magia com o maior valor,
É a Psicologia do Amor.
Os Psicólogos nunca vão entender,
O que os Poetas entendem.
Os Psicólogos nunca irão compreender,
O que os Poetas compreendem.
Os Psicólogos nunca irão saber,
Como os Poetas nascem,
Como os Poetas nascem ninguém vai saber.
(Compositor: Michel F.M.) ©
Respostas escondidas,
As regras estão perdidas
Na arca da vida.
Alegam não haver um par perfeito,
Dizem que o amor é causa e efeito,
Desacredito em tal conceito,
Tal pleito não aceito.
Uma relação se constrói,
Com dedicação e respeito,
Mas o imprevisto contribui,
Para o que está feito.
E mesmo com todas as teorias,
De uma imperfeição sem fantasias,
Acredito no mito e na magia.
Os Psicólogos nunca vão entender
O que os Poetas entendem,
Os Psicólogos nunca irão compreender
O que os Poetas compreendem,
Os Psicólogos nunca irão saber
Como os Poetas nascem,
Como os Poetas nascem ninguém vai saber.
Negam que as metades se completam,
Pregam que os opostos se afetam,
Mas digo que um dia todos acertam,
A paixão é um vírus bom que se contrai.
O amor na poesia é um relato sério,
Quem lê se contagia e passa a amar,
E logo a desvendar mais um mistério,
O elixir da vida não vai se esgotar.
Mas a dor de perder um amor sincero,
Nenhum remédio faz passar.
Amar é se entregar, sorrir, sofrer, chorar.
Os poetas sabem por experiência,
Que o sentimento é conseqüência,
Dos bons momentos e da carência.
Só sabe amar quem tem paciência,
Os trovadores são magos do coração,
Transformam tristezas em emoção,
E a magia com o maior valor,
É a Psicologia do Amor.
Os Psicólogos nunca vão entender,
O que os Poetas entendem.
Os Psicólogos nunca irão compreender,
O que os Poetas compreendem.
Os Psicólogos nunca irão saber,
Como os Poetas nascem,
Como os Poetas nascem ninguém vai saber.
(Compositor: Michel F.M.) ©
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
Filosofando
Tantos problemas
Que a gente têm,
E eles vão discutir
Por um planeta sem lei.
São “N” pessoas alfabetizadas,
São “N” pessoas mais politizadas,
“N” pessoas que assistem TV,
“N” pessoas não tem o que comer.
Entre a filosofia e a luta para viver,
Queimo os livros para me aquecer,
Os poetas não amam vivem para sofrer,
Mas é a poesia que faz o amor nascer.
Tanta fome no mundo,
Tanta corrupção,
Transformaram Plutão
Num planeta anão.
Tanta fome no mundo,
Tanta decepção,
Transformaram Platão
Num profeta pagão.
Filosofia Patrística
Ainda impera,
Mas é tudo estatística
Essa é a nova Era,
Era da informação,
Era do conhecimento,
Pessoa sem ação
Perde o movimento.
Se você não agir
Será ultrapassado,
Se parar de fingir
Será discriminado,
Se espera fugir
O mundo é limitado,
Para algumas pessoas
É um planeta isolado.
Um planeta comum,
Um planeta quadrado,
Um planeta gigante,
Um planeta lotado.
Vivemos amados e odiados,
Deixe que a sua sorte
Se decida nos dados.
Tanta fome no mundo,
Tanta corrupção,
Transformaram Plutão
Num planeta anão.
Tanta fome no mundo,
Tanta decepção,
Transformaram Platão
Num profeta pagão.
Manipulando vidas, vendo enlouquecer,
Sufocando aquilo que viu nascer,
Se desenvolver e enfim crescer,
Para que um dia possa ver morrer.
Quem é que tem esse poder ?
Para tomar essa decisão,
Se eu puder escolher,
Vou me mudar para Plutão.
(Compositor: Michel F.M.) © 2006
Que a gente têm,
E eles vão discutir
Por um planeta sem lei.
São “N” pessoas alfabetizadas,
São “N” pessoas mais politizadas,
“N” pessoas que assistem TV,
“N” pessoas não tem o que comer.
Entre a filosofia e a luta para viver,
Queimo os livros para me aquecer,
Os poetas não amam vivem para sofrer,
Mas é a poesia que faz o amor nascer.
Tanta fome no mundo,
Tanta corrupção,
Transformaram Plutão
Num planeta anão.
Tanta fome no mundo,
Tanta decepção,
Transformaram Platão
Num profeta pagão.
Filosofia Patrística
Ainda impera,
Mas é tudo estatística
Essa é a nova Era,
Era da informação,
Era do conhecimento,
Pessoa sem ação
Perde o movimento.
Se você não agir
Será ultrapassado,
Se parar de fingir
Será discriminado,
Se espera fugir
O mundo é limitado,
Para algumas pessoas
É um planeta isolado.
Um planeta comum,
Um planeta quadrado,
Um planeta gigante,
Um planeta lotado.
Vivemos amados e odiados,
Deixe que a sua sorte
Se decida nos dados.
Tanta fome no mundo,
Tanta corrupção,
Transformaram Plutão
Num planeta anão.
Tanta fome no mundo,
Tanta decepção,
Transformaram Platão
Num profeta pagão.
Manipulando vidas, vendo enlouquecer,
Sufocando aquilo que viu nascer,
Se desenvolver e enfim crescer,
Para que um dia possa ver morrer.
Quem é que tem esse poder ?
Para tomar essa decisão,
Se eu puder escolher,
Vou me mudar para Plutão.
(Compositor: Michel F.M.) © 2006
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
Miragem
Um olhar cativante
Dominou minha mente,
Me tornei um amante,
Decisão incoerente.
Nunca pude te amar,
Pois não tive coragem,
Eu não era um covarde,
Mas ficava à margem,
Sempre soube a verdade,
Você era uma miragem.
Como posso amar
Alguém que não existe ?
Vi em terra e mar
Quem por menos desiste,
Mas vou continuar
Nem que seja uma ilusão,
Porque é melhor ser iludido,
Mas aquecer o coração.
Vi se desfazer na areia,
Desenhos de uma vida inteira.
Não vivo sem amor,
Isso aquece minha vida,
Mas sinto tanta dor,
De uma imagem esquecida.
Você está tão longe,
Do que é real pra mim,
Minha vida é só o hoje,
Nunca quis sofrer assim.
As peças se encaixam,
Quando penso em você,
Percebo nesse jogo,
Que nós dois vamos perder.
Os pólos desencontram,
O pólen faz nascer,
Os opostos se reúnem,
A nuvem faz chover,
Tudo segue uma seqüência,
Pra que possa acontecer,
Mas você não tem paciência,
Pra que eu possa amar você.
Como posso amar
Alguém que não existe ?
Vi em terra e mar
Quem por menos desiste,
Mas vou continuar
Nem que seja uma ilusão,
Porque é melhor ser iludido,
Mas aquecer o coração.
(Compositor: Michel F.M.) © 2006
Dominou minha mente,
Me tornei um amante,
Decisão incoerente.
Nunca pude te amar,
Pois não tive coragem,
Eu não era um covarde,
Mas ficava à margem,
Sempre soube a verdade,
Você era uma miragem.
Como posso amar
Alguém que não existe ?
Vi em terra e mar
Quem por menos desiste,
Mas vou continuar
Nem que seja uma ilusão,
Porque é melhor ser iludido,
Mas aquecer o coração.
Vi se desfazer na areia,
Desenhos de uma vida inteira.
Não vivo sem amor,
Isso aquece minha vida,
Mas sinto tanta dor,
De uma imagem esquecida.
Você está tão longe,
Do que é real pra mim,
Minha vida é só o hoje,
Nunca quis sofrer assim.
As peças se encaixam,
Quando penso em você,
Percebo nesse jogo,
Que nós dois vamos perder.
Os pólos desencontram,
O pólen faz nascer,
Os opostos se reúnem,
A nuvem faz chover,
Tudo segue uma seqüência,
Pra que possa acontecer,
Mas você não tem paciência,
Pra que eu possa amar você.
Como posso amar
Alguém que não existe ?
Vi em terra e mar
Quem por menos desiste,
Mas vou continuar
Nem que seja uma ilusão,
Porque é melhor ser iludido,
Mas aquecer o coração.
(Compositor: Michel F.M.) © 2006
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
O Amor é Amável
O amor é simples e admirável,
Complexo e inexplicável,
Fogoso e insaciável.
Pode ser invisível ou palpável,
Mas é com toda a certeza cultivável.
Quando verdadeiro é durável,
Fortalecido é indestrutível, inquebrável,
Se derradeiro mantêm-se infindável,
Mas nunca, jamais, intolerável.
Sentimento fino e agradável,
Nele o respeito deve ser respeitável,
Em sua existência, honrado e louvável,
Dependendo o caso e a ocasião é inadiável.
O amor perfeito é invulnerável,
Não pode tornar-se desagradável,
Ou então degradar-se tornando-se degradável.
Resiste aos trejeitos, a avenida do amor é transitável,
Sempre plausível, nunca vaiável,
Terrível é aquele irrecuperável.
Quando em público é observável,
O amor inconsciente é inimaginável,
E se amamos quem ama a gente fica inseparável,
Prova de amor é inquestionável,
A palavra transcende; é inominável.
Se fosse metal seria inoxidável,
Sendo sincero é insubstituível,
Mas aquele aventureiro é instável.
Quanto mais alto mais intocável,
Se for um presente é irrecusável,
Para todos um dia será irremediável,
Em sua nobre presença indispensável,
O amor é amável.
(Compositor: Michel F.M.) © 2008
domingo, 14 de novembro de 2010
Culpada é a Culpa
Eu num falo sua língua,
Mas assisto o seu filme,
Meu país vive a mingua,
Mas é Penta o meu time.
Eu matei muita aula
Inda passei na prova,
Num sei escrevê,
Mas faço até trova, qué vê ?
A culpa não é minha,
A culpa não é sua,
Culpada é a culpa,
Culpando a toa.
A culpa é de quem ?
É da culpa também.
Culpada é a culpa,
Culpado num tem.
O fóda num é nem tá na moda,
É fazê cabê uma roupa doada,
Duvido que um ricaço, em sua alta condição,
Tem mais fome do que nóis, na sua refeição.
Vô pará por aqui, essa comparação,
Tô saindo pro almoço comprá 5 filão.
Num sei lê nem escrevê,
Mai esse verso é pra voçê !
Já rodei mais milhas de busão,
Do que um empresário vuou de avião,
Nunca ganhei uma gratificação,
Só uma hérnia de disco e poeira no pulmão.
Mas não reclamo da situação,
É sina de um povo vivê como povão,
Mas esse povo tamém tem coração.
A culpa num é minha,
A culpa num é sua,
Culpada é a culpa,
Culpano a toa.
A culpa é de quem ?
É da culpa também.
Culpada é a culpa,
Culpado num tem.
Vamô fazê de conta,
Que a culpa num é de ninguém,
Culpada é a culpa, culpado num tem.
(Compositor: Michel F.M.) ©
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
Raloím
O caldeirão está quente,
A lua está cheia,
No cemitério tem gente,
Sem sangue na veia.
As ruas vazias e frias,
Feias, cobertas de medo.
Janelas e portas fechadas,
Pra noite ainda é cedo.
Sinônimo de mau presságio,
O terror está em estágio,
Esse é o fim. Raloím.
Bala de prata, estaca,
Água benta, magia branca,
Arrebenta com essa chibanca,
A Lápide do zumbi.
Na cripta do condenado,
O cavaleiro foi emparedado.
As letras vão subindo,
O escuro se calou,
A trilha fica alta,
O filme acabou.
Então a luz acende.
Dê ênd.
(Compositor: Michel F.M.)
A lua está cheia,
No cemitério tem gente,
Sem sangue na veia.
As ruas vazias e frias,
Feias, cobertas de medo.
Janelas e portas fechadas,
Pra noite ainda é cedo.
Sinônimo de mau presságio,
O terror está em estágio,
Esse é o fim. Raloím.
Bala de prata, estaca,
Água benta, magia branca,
Arrebenta com essa chibanca,
A Lápide do zumbi.
Na cripta do condenado,
O cavaleiro foi emparedado.
As letras vão subindo,
O escuro se calou,
A trilha fica alta,
O filme acabou.
Então a luz acende.
Dê ênd.
(Compositor: Michel F.M.)
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
Cruzada Milenar
Farei o convite e insisto em frisar,
Se é que você me permite te elogiar,
Seu semblante é o mais rico irradiar,
Nós te inscrevemos na cruzada milenar.
Transpareceu no seu gesticular,
A intenção de não se acomodar,
Vamos zarpar então, em uma cruzada milenar.
Pela extensão dos hemisférios,
Vamos propor o ativismo,
Nossa instituição não impõe critérios,
O parágrafo único é banir o egoísmo.
Iremos migrar em uma cruzada,
Não há previsão pra nossa chegada,
Não há restrição para sua estada,
Mas a condição é não se acomodar.
Através do milênio iremos cruzar,
A nossa Cruzada Milenar.
Não há comandados ou quem comandar,
Será como o impacto de um meteoro,
Devastador, mas sem machucar,
O grito de paz será: “Eu adoro, a-ju-dar...”
Transpareceu no seu gesticular,
A intenção de não se acomodar,
Vamos zarpar então, em uma cruzada milenar...
(Compositor: Michel F.M.) ©
Se é que você me permite te elogiar,
Seu semblante é o mais rico irradiar,
Nós te inscrevemos na cruzada milenar.
Transpareceu no seu gesticular,
A intenção de não se acomodar,
Vamos zarpar então, em uma cruzada milenar.
Pela extensão dos hemisférios,
Vamos propor o ativismo,
Nossa instituição não impõe critérios,
O parágrafo único é banir o egoísmo.
Iremos migrar em uma cruzada,
Não há previsão pra nossa chegada,
Não há restrição para sua estada,
Mas a condição é não se acomodar.
Através do milênio iremos cruzar,
A nossa Cruzada Milenar.
Não há comandados ou quem comandar,
Será como o impacto de um meteoro,
Devastador, mas sem machucar,
O grito de paz será: “Eu adoro, a-ju-dar...”
Transpareceu no seu gesticular,
A intenção de não se acomodar,
Vamos zarpar então, em uma cruzada milenar...
(Compositor: Michel F.M.) ©
terça-feira, 9 de novembro de 2010
Não quero vagas
Ele:
Qual é o preço do seu horário ?
Pago em libras a consulta ?
Não quero vagas no seu diário,
Tenho fibra em minha conduta !
Ela:
Leia o letreiro, você foi pra escanteio,
Está fora de campo, seu menino feio.
Ele:
Vou curtir um período antes de me enroscar,
Outro tombo seguido ia me estilhaçar,
Em nossa relação não há mais vaga,
Eu fechei à conta, a pendência foi paga.
Ela:
Posso achar uma vaga bem especial,
Mas terá que esperar o comercial.
Ela:
Sou atarefada, você é desconfiado,
Se eu não achar vaga, não fique chateado.
Ele:
Não sou cismado, aceitei as derrotas,
Estou esgotado, leve suas lorotas.
Ele:
Não quero vagas, está dado o aviso,
A reserva anterior, só me deu prejuízo.
A madrugada é sem compromisso. E eh isso.
(Compositor: Michel F.M.) ©
Qual é o preço do seu horário ?
Pago em libras a consulta ?
Não quero vagas no seu diário,
Tenho fibra em minha conduta !
Ela:
Leia o letreiro, você foi pra escanteio,
Está fora de campo, seu menino feio.
Ele:
Vou curtir um período antes de me enroscar,
Outro tombo seguido ia me estilhaçar,
Em nossa relação não há mais vaga,
Eu fechei à conta, a pendência foi paga.
Ela:
Posso achar uma vaga bem especial,
Mas terá que esperar o comercial.
Ela:
Sou atarefada, você é desconfiado,
Se eu não achar vaga, não fique chateado.
Ele:
Não sou cismado, aceitei as derrotas,
Estou esgotado, leve suas lorotas.
Ele:
Não quero vagas, está dado o aviso,
A reserva anterior, só me deu prejuízo.
A madrugada é sem compromisso. E eh isso.
(Compositor: Michel F.M.) ©
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
O que você precisa é o que precisamos
Precisa Saber que ser sábio é uma disfunção,
A maioria é sabida e sabe o que é bão.
Precisa Ler muito se quiser lembrar a citação,
Se quiser combinar excursão pro país da imaginação.
Precisa Ter uma meta, ter precisão,
Mas como ir em linha reta na escuridão ?
Siga os demais: estudar, trabalhar,
Descansar e ainda ter tempo pra diversão,
Ou, seja um pateta assim como eu,
Que acredita além das metas, nas arestas da inovação.
O que você precisa é o que precisamos,
Se está indeciso nós também estamos.
Precisa Ver muito além da visão,
Ou do cisco que traz confusão,
Pra retina e pra interpretação,
Das imagens que imagina.
Enxergar mais longe que a distração,
Ou a distinção que ainda assim nos fascina.
Precisa Crer que querer é querer
E poder pode ser outra ação,
Pode ser que sim, pode ser que não.
Pode separar ou dar continuação.
Precisa Ser a pergunta, a resposta e a explicação,
Mas tem que ser a aposta, o risco, a tentação.
O que você precisa é o que precisamos,
Se está indecisa nós também estamos.
E nessa indecisão nós precisamos,
Continuar e continuamos.
(Compositor: Michel F.M.)
A maioria é sabida e sabe o que é bão.
Precisa Ler muito se quiser lembrar a citação,
Se quiser combinar excursão pro país da imaginação.
Precisa Ter uma meta, ter precisão,
Mas como ir em linha reta na escuridão ?
Siga os demais: estudar, trabalhar,
Descansar e ainda ter tempo pra diversão,
Ou, seja um pateta assim como eu,
Que acredita além das metas, nas arestas da inovação.
O que você precisa é o que precisamos,
Se está indeciso nós também estamos.
Precisa Ver muito além da visão,
Ou do cisco que traz confusão,
Pra retina e pra interpretação,
Das imagens que imagina.
Enxergar mais longe que a distração,
Ou a distinção que ainda assim nos fascina.
Precisa Crer que querer é querer
E poder pode ser outra ação,
Pode ser que sim, pode ser que não.
Pode separar ou dar continuação.
Precisa Ser a pergunta, a resposta e a explicação,
Mas tem que ser a aposta, o risco, a tentação.
O que você precisa é o que precisamos,
Se está indecisa nós também estamos.
E nessa indecisão nós precisamos,
Continuar e continuamos.
(Compositor: Michel F.M.)
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
Há grades e agrados
Estou sonolento de tanto deitar,
Leve os remédios não vou mais tomar,
Me apontam o dedo, me mantenho lívido,
Me chamam de doido, mas agora estou lúcido.
Por todos os lados há grades,
Por todos os lados agrados.
Eu cansei das grades, cansei dos agrados.
Por todos os lados paredes,
Por todos os lados tijolos,
Um peixe enroscado nas redes,
Grãos atirados ao solo.
Me chamam de doido, cansei de fingir,
Agora estou lúcido e penso em fugir.
Fui aprisionado, numa fortaleza,
Envenenado, com toda destreza,
Me reeditaram, me fizeram pirar,
E até me forçaram, sociabilizar,
Não sou sociável, cansei de fingir,
Sou pássaro livre, deixe-me ir.
Por todos os lados há grades,
Por todos os lados agrados.
Eu cansei das grades, cansei dos agrados.
(Compositor: Michel F.M.)
Leve os remédios não vou mais tomar,
Me apontam o dedo, me mantenho lívido,
Me chamam de doido, mas agora estou lúcido.
Por todos os lados há grades,
Por todos os lados agrados.
Eu cansei das grades, cansei dos agrados.
Por todos os lados paredes,
Por todos os lados tijolos,
Um peixe enroscado nas redes,
Grãos atirados ao solo.
Me chamam de doido, cansei de fingir,
Agora estou lúcido e penso em fugir.
Fui aprisionado, numa fortaleza,
Envenenado, com toda destreza,
Me reeditaram, me fizeram pirar,
E até me forçaram, sociabilizar,
Não sou sociável, cansei de fingir,
Sou pássaro livre, deixe-me ir.
Por todos os lados há grades,
Por todos os lados agrados.
Eu cansei das grades, cansei dos agrados.
(Compositor: Michel F.M.)
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
As pétalas resistiram
As tempestades trouxeram tristeza,
Elas foram tratadas com muita rudeza,
Mas as desigualdades que foram intensas,
Não diminuíram a sua grandeza.
Muitas foram as que não caíram,
Elas são as pétalas que resistiram.
Depois de tantos anos de amores e dores,
Elas estão prontas pro que der e vier,
Nós comemoramos a vitória das flores,
Feliz todo dia da Mulher.
Loiras, morenas, ruivas, castanhas,
Vaidosas, cheirosas, cheias de manhas,
Com cabelo comprido ou sem cabelo,
A per-so-ni-fi-ca-ção do belo.
Grandes, pequenas, variadas medidas,
Dentro ou fora de casa todas bem sucedidas,
Escolhidas por Deus para trazer a ternura,
Constituída por graça e pela plena doçura,
Criatura divina, vinda da divindade,
Jamais se renderia a desigualdade.
Marias, Madalenas, Camilas, Joanas,
Sandras, Laises, Gis, Julianas,
Cynthias, Carlas, Cristinas, Daianas,
Segundas, Caróis, Sofias, Luanas,
Alines, Andréias, Amélias e Anas,
Bias, Brunas, Brendas, Brianas,
Elisângelas, Pâmelas e Tatianas,
Vanessas, Verônicas, Vis , Vivianas,
Kathlyns, Julias, Amandas, Suzanas,
Bárbaras, Letícias, Sebastianas,
Moniques, Jaques, Lilis, Lilianas,
Déboras, Emílias e Marianas,
Quézias, Thainás e Elianas,
Evelyns, Roses, Rosas, Rosanas,
E pra todas as outras flores humanas.
Depois de tantos anos de amores e dores,
Elas estão prontas pro que der e vier,
Nós comemoramos a vitória das flores,
Feliz todo dia da Mulher.
Flores humanas é o que todas são,
E pras flores humanas dedico esta canção.
As pétalas resistiram, as pétalas resistirão.
(Compositor: Michel F.M.) © 2008
Elas foram tratadas com muita rudeza,
Mas as desigualdades que foram intensas,
Não diminuíram a sua grandeza.
Muitas foram as que não caíram,
Elas são as pétalas que resistiram.
Depois de tantos anos de amores e dores,
Elas estão prontas pro que der e vier,
Nós comemoramos a vitória das flores,
Feliz todo dia da Mulher.
Loiras, morenas, ruivas, castanhas,
Vaidosas, cheirosas, cheias de manhas,
Com cabelo comprido ou sem cabelo,
A per-so-ni-fi-ca-ção do belo.
Grandes, pequenas, variadas medidas,
Dentro ou fora de casa todas bem sucedidas,
Escolhidas por Deus para trazer a ternura,
Constituída por graça e pela plena doçura,
Criatura divina, vinda da divindade,
Jamais se renderia a desigualdade.
Marias, Madalenas, Camilas, Joanas,
Sandras, Laises, Gis, Julianas,
Cynthias, Carlas, Cristinas, Daianas,
Segundas, Caróis, Sofias, Luanas,
Alines, Andréias, Amélias e Anas,
Bias, Brunas, Brendas, Brianas,
Elisângelas, Pâmelas e Tatianas,
Vanessas, Verônicas, Vis , Vivianas,
Kathlyns, Julias, Amandas, Suzanas,
Bárbaras, Letícias, Sebastianas,
Moniques, Jaques, Lilis, Lilianas,
Déboras, Emílias e Marianas,
Quézias, Thainás e Elianas,
Evelyns, Roses, Rosas, Rosanas,
E pra todas as outras flores humanas.
Depois de tantos anos de amores e dores,
Elas estão prontas pro que der e vier,
Nós comemoramos a vitória das flores,
Feliz todo dia da Mulher.
Flores humanas é o que todas são,
E pras flores humanas dedico esta canção.
As pétalas resistiram, as pétalas resistirão.
(Compositor: Michel F.M.) © 2008
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
Criticando a Crítica
A melhor arma para quem critica,
É a boa e gasta luva de pelica,
Tem uma variedade de modelos,
O mais eficiente dos apelos.
Mas não é louvável apenas julgar,
Dar o exemplo também é criticar
Por isso eu critico quem me critica,
Nós somos Cri-Crís, Criticando a Crítica.
Termos bonitos e bem intencionados,
Um duplo sentido podem tomar,
Teorias erradas não devem ser praticadas,
Talvez seja melhor fazer antes de falar.
A crítica é apenas um instrumento,
Depois de fazer o que deve ser feito,
Por isso eu critico quem me critica,
Nós somos Cri-Crís, Criticando a Crítica.
E se trocarmos este vasto Cri-Crí,
Por outras dissílabas que caibam aqui,
Tri-lhar, Dri-blar, Cri-ar, Gri-tar:
Yo no puedo criticar, sí yo no soy la crítica,
No hay nada que hablar se usted no practica.
Por isso eu critico quem me critica,
Somos Cri-Crís, Criticando a Crítica.
(Compositor: Michel F.M.) © 2008
É a boa e gasta luva de pelica,
Tem uma variedade de modelos,
O mais eficiente dos apelos.
Mas não é louvável apenas julgar,
Dar o exemplo também é criticar
Por isso eu critico quem me critica,
Nós somos Cri-Crís, Criticando a Crítica.
Termos bonitos e bem intencionados,
Um duplo sentido podem tomar,
Teorias erradas não devem ser praticadas,
Talvez seja melhor fazer antes de falar.
A crítica é apenas um instrumento,
Depois de fazer o que deve ser feito,
Por isso eu critico quem me critica,
Nós somos Cri-Crís, Criticando a Crítica.
E se trocarmos este vasto Cri-Crí,
Por outras dissílabas que caibam aqui,
Tri-lhar, Dri-blar, Cri-ar, Gri-tar:
Yo no puedo criticar, sí yo no soy la crítica,
No hay nada que hablar se usted no practica.
Por isso eu critico quem me critica,
Somos Cri-Crís, Criticando a Crítica.
(Compositor: Michel F.M.) © 2008
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
Me demito
Arrumo a bagagem,
Eu estou saindo,
Basta de bobagem,
Estou me demitindo.
Nada me deteve,
Em lugar nenhum,
Não quebrarei agora,
Meu lado incomum.
Não compartilho mais,
Das mesmas idéias,
Vou me reciclar,
Preciso de umas férias.
Tu pega seu orgulho
O seu egocentrismo,
Que eu vou pegar meu terço,
Pra espantar esse sadismo.
Você se arrepende,
Mas eu insisto,
Ninguém me prende,
Eu me demito,
Mudança constante,
Sou um mutante,
Indo adiante,
Coragem e avante.
Andando ou correndo,
Chorando ou sorrindo,
Mantenho a coragem, indo e vindo.
Basta de bobagem, estou me demitindo.
(Compositor: Michel F.M.) © 2008
Eu estou saindo,
Basta de bobagem,
Estou me demitindo.
Nada me deteve,
Em lugar nenhum,
Não quebrarei agora,
Meu lado incomum.
Não compartilho mais,
Das mesmas idéias,
Vou me reciclar,
Preciso de umas férias.
Tu pega seu orgulho
O seu egocentrismo,
Que eu vou pegar meu terço,
Pra espantar esse sadismo.
Você se arrepende,
Mas eu insisto,
Ninguém me prende,
Eu me demito,
Mudança constante,
Sou um mutante,
Indo adiante,
Coragem e avante.
Andando ou correndo,
Chorando ou sorrindo,
Mantenho a coragem, indo e vindo.
Basta de bobagem, estou me demitindo.
(Compositor: Michel F.M.) © 2008
sábado, 23 de outubro de 2010
Despedida
Foram muitas as ladeiras,
Que enfrentei na minha vida,
Mas nenhuma foi tão íngreme,
Quanto a minha despedida.
Uma história com atalhos,
Uma colcha de retalhos,
Tantos erros falhos,
Sentimentos em frangalhos.
É chegada a hora de me libertar,
Depois de tantos foras eu pude acertar.
Eu te amei minha querida,
Mas isso foi em outra vida,
Preste atenção na minha rima,
Esse é o som da DESPEDIDA.
O desprezo foi incontável,
Vivi uma vida de miserável,
Só desejei um colo amável,
E fui tratado como um imprestável.
Mas a dor foi esquecida,
Porque isso foi em outra vida.
Eu te amei minha querida,
Mas isso foi em outra vida,
Preste atenção na minha rima,
Esse é o som da DESPEDIDA.
Não vai me ver ou ouvir falar,
Só as cartas irão restar,
Para você se recordar,
Da pessoa que um dia,
Te ensinou a amar.
Em alguma noite fria,
Você irá se lamentar,
Quem dera ainda pudesse perguntar,
Porque deixou na despedida
O amor da sua vida escapar ?
Eu te amei minha querida,
Mas isso foi em outra vida,
Preste atenção na minha rima,
Esse é o som da DESPEDIDA.
(Compositor: Michel F.M.)
Que enfrentei na minha vida,
Mas nenhuma foi tão íngreme,
Quanto a minha despedida.
Uma história com atalhos,
Uma colcha de retalhos,
Tantos erros falhos,
Sentimentos em frangalhos.
É chegada a hora de me libertar,
Depois de tantos foras eu pude acertar.
Eu te amei minha querida,
Mas isso foi em outra vida,
Preste atenção na minha rima,
Esse é o som da DESPEDIDA.
O desprezo foi incontável,
Vivi uma vida de miserável,
Só desejei um colo amável,
E fui tratado como um imprestável.
Mas a dor foi esquecida,
Porque isso foi em outra vida.
Eu te amei minha querida,
Mas isso foi em outra vida,
Preste atenção na minha rima,
Esse é o som da DESPEDIDA.
Não vai me ver ou ouvir falar,
Só as cartas irão restar,
Para você se recordar,
Da pessoa que um dia,
Te ensinou a amar.
Em alguma noite fria,
Você irá se lamentar,
Quem dera ainda pudesse perguntar,
Porque deixou na despedida
O amor da sua vida escapar ?
Eu te amei minha querida,
Mas isso foi em outra vida,
Preste atenção na minha rima,
Esse é o som da DESPEDIDA.
(Compositor: Michel F.M.)
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
Assinar:
Postagens (Atom)